O chavismo conquistou no domingo a prefeitura de Caracas e 20 dos 23 governos estaduais da Venezuela após as eleições regionais e locais de domingo, as primeiras com a participação da oposição desde 2018. O pleito, o primeiro acompanhado por observadores da União Europeia (UE) em 16 anos, foi marcado pela alta abstenção: seis de cada dez venezuelanos não saíram de casa, o menor comparecimento em 20 anos.
O mapa eleitoral não mudou muito desde o pleito anterior, de 2017, quando a maior parte da oposição se absteve de participar, e as poucas legendas que apresentaram candidatos não tinham uma plataforma unificada. Na época, conseguiram eleger quatro governadores, mas um deles foi destituído pouco após ser eleito após se recusar a ser reconhecido pela Assembleia Nacional Constituinte, uma condição imposta pelo regime.
Pouco após os primeiros resultados serem divulgados, o presidente Nicolás Maduro disse em um discurso que o triunfo foi “impressionante” e que “boas vitórias sempre devem ser celebradas”:
— Chamo a todos, ganhadores ou não, a respeitar os resultados, para o diálogo político e a reunificação nacional — afirmou o presidente.
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