Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Quinto dia de Júri da Kiss tem emoção de familiares com relatos de perdas e ferimentos; Correio do Povo

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Familiares de vítimas se emocionaram em momentos, alguns precisando de atendimento | Foto: Ricardo Giusti *Com informações dos repórteres André Malinoski e Sidney Jesus

 

 

A segurança Doralina Peres encerrou os depoimentos deste domingo no Tribunal do Júri do caso da boate Kiss. Ela, que trabalhava como funcionária de uma empresa de segurança que prestava serviço ao local, foi levada ao julgamento como vítima apresentada pela defesa de Elissandro Spohr. Sem dar detalhes sobre a noite em que ocorreu o incêndio, lembrou que perdeu cinco colegas de trabalho, duas mulheres e três homens.

“Não lembro de muita coisa, só me lembro de muitos gritos, queria voltar para o fundo achando que era briga, começaram a me empurrar e eu desmaiei”, afirmou. Doralina trabalhou na casa noturna por dois anos e oito meses. Na noite do incêndio, a ex-segurança disse que o estabelecimento estava cheio. “Não cheguei a ver o que estava acontecendo no palco. Desmaiei e um colega meu me tirou de lá, me colocaram no estacionamento do Carrefour”, recordou. “Na ambulância eu desmaiei pela segunda vez e não acordei mais.”

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