A operação da Polícia Federal que flagrou o deputado Josimar Maranhãozinho manipulando maços de dinheiro em seu escritório político em São Luís, capital do Maranhão, contou com momentos que mais parecem cenas de filme. Numa madrugada, autorizados por decisão judicial, policiais instalaram uma câmera escondida, mas a operação quase foi por água abaixo por falhas técnicas no equipamento.
Ao longo de duas semanas, em outubro de 2020, a rotina do parlamentar em seu escritório político foi monitorada pela polícia. Foram instalados equipamentos de gravação e transmissão em tempo real de imagem e som em três salas do escritório, incluindo o cômodo onde fica a mesa de trabalho do parlamentar.
Com autorização do Supremo Tribunal Federal, uma equipe de sete policiais, incluindo um perito, ingressou de forma sigilosa no imóvel para instalar os equipamentos. Para não chamar a atenção de curiosos nem do próprio deputado, todo o trabalho foi feito na madrugada de 19 de outubro. No total, foram instalados, no interior do escritório, oito equipamentos de gravação e transmissão de áudio e vídeo.
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