Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Campanha nos EUA inventa que aves são drones para parodiar teses conspiratórias; Folha de São Paulo

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Ativistas buscam ridicularizar movimentos de direita como o QAnon. Peter McIndoe, líder do Pássaros Não São Reais, durante protesto - Madeline Houston/The New York Times

 

 

Em Pittsburgh, Memphis e Los Angeles surgiram outdoors que dizem: “os pássaros não são reais”. No Instagram e no TikTok, contas do Pássaros Não São Reais (Birds Aren’t Real) conquistaram seguidores, e vídeos no YouTube viralizaram.

No mês passado, adeptos do Pássaros Não São Reais até protestaram diante da sede do Twitter em San Francisco para pedir que a empresa mude seu logotipo, o passarinho.

Todos esses fatos estão ligados por uma teoria conspiratória alimentada pela geração Z, segundo a qual os pássaros não existem e são réplicas instaladas em drones pelo governo dos EUA para espionar a população. Milhares de jovens aderiram ao movimento.

Pode parecer coisa da QAnon, a teoria da conspiração de que o mundo é controlado por uma elite de democratas que traficam crianças. Exceto que o criador do Pássaros Não São Reais e seus seguidores vivem uma brincadeira: eles sabem que os pássaros são reais e que sua teoria foi inventada.

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