Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Lula, o mercado e o teto de gastos; por Alvaro Gribel/O Globo

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Ex-presidente reafirmou que quer Alckmin como vice e disse que pretende buscar alianças até com a centro-direita. Isso era tudo que a Faria Lima queria ouvir. Ex-presidente defende chapa com Geraldo Alckmin e faz críticas ao mercado financeiro Foto: Agência O Globo

 

 

A entrevista do ex-presidente Lula a jornalistas que o apoiam foi acompanhada com atenção por investidores do mercado financeiro. Na medida em que as principais falas de Lula apareciam em destaque nas telas dos operadores da bolsa, a moeda brasileira ia ampliando os ganhos sobre o dólar. Se por um lado Lula falou mal do mercado e disse que a política fiscal no seu governo estará em segundo plano, por outro, reafirmou que quer Alckmin como vice e que pretende buscar alianças até com a centro-direita para voltar à Presidência. Isso era tudo que a Faria Lima queria ouvir.

“O candidato que saiu na frente (das pesquisas) está rumando para o centro. É isso que os investidores querem”, sintetizou o economista Roberto Motta, da Genial Investimentos, em uma live voltada para investidores pessoa física, para logo em seguida ser chamado de comunista por apoiadores de Bolsonaro. Motta explicou que não fazia juízo de valor sobre o candidato petista, apenas que, pela interpretação do mercado, Lula aproveitou que falava a jornalistas de esquerda para se afastar das alas mais radicais do partido. “Lula estava em ambiente hostil para dar declarações que surpreenderam o mercado”, completou o economista.

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