O final de 2020 e início de 2021 apresentou uma curva positiva na procura por viagens. No entanto, com o novo pico de contaminações por Covid-19 registrado em março do ano passado, as movimentações nacionais e internacionais voltaram a retrair. Mesmo assim, a avaliação do vice-presidente de Relações Externas da Associação Brasileira de Agências de Viagens no Rio Grande do Sul (ABAV-RS), João Augusto Machado, é de um 2022 próspero para o setor de turismo.
“Dentro do Brasil estávamos com uma demanda reprimida desde o início da pandemia, e voltamos muito bem. Superando obstáculos gerados pela ômicron, acreditamos em um desempenho ainda melhor do que o de 2019”, destaca Machado. De acordo com o vice-presidente, espera-se uma abertura ampliada de fronteiras e uma concessão maior para alguns destinos no Exterior, como os países de fronteira, algumas localidades da Europa e o Caribe.
“Podemos contar também com a compreensão das empresas aéreas, que estão flexibilizando multas e remarcando passagens. A maioria das desistências ocorre, não por vontade própria do passageiro, mas porque o viajante testa positivo ou os próprios funcionários das companhias serem infectados”, pondera. Diante de tudo isso, há impactos positivos neste novo cenário: uma procura maior pelo turismo dentro do próprio Rio Grande do Sul, especialmente em áreas como as regiões dos Cânions, Campanha, Serra e, inclusive, o Litoral, que estão incrementados e melhor preparados para receber os turistas.