Além de dificuldades para crescer nas pesquisas de intenções de voto e com questionamentos internos sobre a viabilidade da empreitada, pré-candidatos que buscam se viabilizar no posto de terceira via da corrida presidencial encontraram na divisão de recursos do fundo eleitoral mais um fator de incerteza rumo às eleições de 2022. Sem o montante de recursos que o presidente Jair Bolsonaro (PL), em aliança com PP e Republicanos, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terão à disposição na campanha, PSDB, PDT e Podemos convivem com pressões internas para que a verba partidária não fique concentrada nas chapas de, respectivamente, João Doria, Ciro Gomes e Sergio Moro.
Por ora, faltando cerca de oito meses para a disputa à Presidência, as pesquisas indicam uma larga distância do bloco em relação a Lula e Bolsonaro, desempenho ainda insuficiente para alcançar uma vaga num eventual segundo turno. O desempenho dos presidenciáveis têm levado parlamentares desses partidos a, nos bastidores, pleitearem uma distribuição mais equilibrada do fundo eleitoral entre campanhas majoritárias e proporcionais.
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