Pré-candidata do MDB à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MS) é vista como a vice ideal por alguns de seus concorrentes nas eleições deste ano. Em contraponto, ela diz que a sua candidatura está se tornando irreversível, sob os argumentos de que alguns integrantes da terceira via já “ficaram pelo meio do caminho” e de que seu nome enfrenta uma baixa rejeição do público. A pré-candidata ressalta ainda representar o eleitorado feminino — 52% do total. Simone foi a primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a mais importante da Casa.
Apesar de ter conquistado projeção nacional durante a CPI da Covid, a senadora ainda é desconhecida na maior parte do país e, até o momento, não decolou nas pesquisas de intenção de voto. Para reverter esse cenário, aposta na convergência do centro para quebrar a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula. A pré-candidata aposta que o grande tema da eleição será a economia, com foco na desigualdade social, na fome e no desemprego. E acredita que o combate à corrupção, embora importante, não terá papel central como na disputa de 2018.
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