Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Rússia e lideranças ocidentais sobem o tom em nova escalada perigosa na Ucrânia; RFI

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Membros do serviço das Forças Armadas Ucranianas disparam um míssil Javelin anti-tanque durante exercícios em um campo de treinamento, em um local desconhecido na Ucrânia. Em 18 de fevereiro de 2022. via REUTERS - UKRAINIAN JOINT FORCES OPERATION

O presidente russo, Vladimir Putin, notou nesta sexta-feira (18) uma deterioração da situação no leste da Ucrânia em conflito, onde Kiev e separatistas pró-Rússia se acusam mutuamente de violência. “Observamos um agravamento da situação”, disse Putin, após negociações em Moscou com seu colega e aliado bielorrusso, Alexander Lukashenko.

Como um sinal de que a situação continua tensa na região, o líder dos separatistas pró-Rússia de Lugansk, no leste da Ucrânia, ordenou nesta sexta-feira a retirada de civis para a vizinha Rússia, seguindo os passos de Donetsk. Os separatistas acusam Kiev de planejar uma invasão. “Para evitar baixas entre civis, peço aos habitantes da república (…) que partam o mais rápido possível para o território da Federação Russa”, disse Leonid Passetchnik, em comunicado à imprensa.

O leste da Ucrânia sofreu novos bombardeios nesta sexta-feira, com o exército ucraniano e separatistas pró-Rússia acusando uns aos outros de usar armas pesadas, um ressurgimento da violência que alimenta o medo de uma invasão russa.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken denunciou “provocações” russas por “agressão”. O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, por sua vez, conversou por telefone com seu colega russo Sergei Shoigu, a quem apelou a uma “redução da escalada” das tensões em torno da Ucrânia, consideradas “no auge”.

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