Com as eleições às portas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá um novo presidente a partir de terça-feira. O ministro Edson Fachin assume o comando da Corte numa espécie de mandato-relâmpago, pois entrega o cargo, em agosto, para o ministro Alexandre de Moraes.
Considerado discreto e sereno, Fachin tem mostrado pulso firme diante dos sucessivos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Judiciário, em especial ao TSE. O chefe do Executivo, rotineiramente, coloca em dúvida a lisura e a segurança das urnas eletrônicas.
Também acusa Fachin, Moraes e o atual presidente do TSE, Luís Roberto Barroso de querer torná-lo inelegível na “base da canetada” para favorecer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder das pesquisas de intenção de voto para outubro.
O magistrado mandou uma série de recados ao chefe do Executivo e a seus apoiadores, afirmando que vai combater ameaças do populismo autoritário.
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