Um consórcio de mídias internacionais revelou dados sobre mais de 18 mil contas no Credit Suisse, o segundo maior banco da Suíça. Somadas, as contas continham mais de US$ 100 bilhões, dinheiro que pertencia a ditadores, funcionários corruptos ou traficantes. O banco nega as acusações.
A investigação, com o codinome de “Suisse Secrets”, teria encontrado dezenas de contas problemáticas que somam mais de oito bilhões de dólares em ativos. Algumas das contas foram mantidas por pessoas envolvidas em escândalos de corrupção em alguns dos países mais pobres do mundo.
A investigação global foi liderada pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung, que compartilhou os dados entregues por um denunciante anômino e compartilha com a organização sem fins lucrativos Projeto de Investigação do Crime Organizado e Corrupção (OCCRP, na sigla em inglês) e 46 outra mídias no mundo. Segundo o consórcio, nenhuma mídia suíça participou das investigações devido ao risco de processo criminal. Os dados foram divulgados por um denunciante auto-descritivo.
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