Em seu primeiro discurso sobre o Estado da União, marcado por declarações duras contra a Rússia e pelo anúncio que as aeronaves do país não poderão mais usar o espaço aéreo dos EUA, o presidente americano, Joe Biden, destinou uma boa parte da fala para apresentar planos para impulsionar a economia e fechar alguns gargalos. A poucos meses de eleições parlamentares, Biden, cuja aprovação está em torno de 41%, tentou mostrar acertos de sua gestão e cobrar ação do Congresso sobre algumas propostas da Casa Branca.
A começar pelo combate à inflação, hoje em torno de 7,5%, o mais alto índice em quatro décadas.
— Temos uma escolha. Um caminho para enfrentar a inflação é reduzir os salários e tornar os americanos mais pobres. Eu tenho um plano melhor: reduzir seus custos, não seus salários. Fazer mais carros e semicondutores nos EUA. Mais infraestrutura e inovação nos EUA — afirmou Biden, defendendo uma postura vista já na campanha, a de incentivar a produção local de bens e fcar menos sujeito a fornecedores externos, como a China. — Ao invés de depender de cadeias de suprimento estrangeiras, vamos fazer nos EUA.
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