Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Janela partidária deve tornar partido de Bolsonaro o maior da Câmara; entenda as movimentações; O Globo

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União Brasil é agremiação que mais deve perder quadros após mudanças, que começam nesta quinta e vão até 1º de abril. Fortalecimento. Presidente do PL, Valdemar Costa Neto conversa com o ministro Ciro Nogueira, dirigente licenciado do PP Foto: Jordan K Torres / ASCOM Casa Civil / 11/08/2021

As legendas do país iniciam uma temporada de perdas e conquistas de filiados a partir de hoje, com a abertura da janela partidária, período no qual deputados podem migrar de sigla sem perder seus mandatos — a regra vale até 1º de abril. Como grande parte das negociações está em curso desde o ano passado, líderes e dirigentes já identificaram as principais movimentações e o impacto na correlação de forças do Congresso. Na Câmara, o maior beneficiado deve ser o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, fortalecendo assim ainda mais o Centrão. Com 42 deputados, a bancada tende a receber cerca de três dezenas de nomes. A maior parte virá do União Brasil, agremiação que mais deve perder quadros na dança das cadeiras.

O PL deve se beneficiar justamente pela chegada de Bolsonaro, que se filiou no final do ano passado e, desde então, começou a trabalhar para atrair para a legenda nomes com forte potencial eleitoral, como os deputados Eduardo Bolsonaro (SP), um de seus filhos, e Bia Kicis (DF), ambos do União Brasil.

Na outra ponta dessa balança, o União Brasil, resultado da fusão entre DEM e PSL, deve encolher dos atuais 78 deputados para menos de 60. Assim, poderá ser rebaixado da liderança à segunda maior força da Casa. Isso porque grande parte da tropa bolsonarista ainda está vinculada ao PSL, partido pelo qual o presidente se elegeu em 2018, e que agora deve ir para o PL.

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