Porto Alegre, sábado, 21 de setembro de 2024
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Planalto e agro determinam acenos à Rússia em manifestações sobre guerra na Ucrânia; Folha de São Paulo

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Brasil tem ressaltado tema dos fertilizantes e preocupações de segurança dos russos em falas na ONU. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília - Pedro Ladeira - 11.ago.21/Folhapress

Declarações simpáticas a Vladimir Putin por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) e pressões do agronegócio têm sido determinantes para que o Itamaraty inclua em suas manifestações oficiais na ONU sobre o conflito na Ucrânia acenos à Rússia, disseram à Folha interlocutores no governo.

Nos últimos dias, o governo Bolsonaro endossou resoluções no sistema das Nações Unidas que condenam a invasão do território ucraniano por forças russas. Mas o Ministério das Relações Exteriores tem colocado em declarações sinalizações que contemplam argumentos defendidos pelo governo de Putin, num movimento que preocupa diplomatas americanos e aliados.

Interlocutores dizem que as posições do Itamaraty têm sido definidas no mais alto nível e passado pelo crivo do Planalto. Em alguns casos, o ministro da Defesa, Braga Netto, também é chamado a opinar.

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