Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já sedimentaram palanques na maioria absoluta dos estados, os seus principais concorrentes ainda patinam para conquistar candidatos a governador dispostos a lhes declarar apoio. Entre os nomes da terceira via, João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) são os que têm as negociações mais avançadas Brasil afora — o tucano soma 12 alianças encaminhadas, e o pedetista, 11. Bolsonaro, por sua vez, já tem 26 acordos costurados, e Lula, 23.
A rede de sustentação é importante para dar capilaridade aos candidatos, sobretudo nas unidades da Federação em que são menos conhecidos ou amargam índices de rejeição substanciais. Nesses casos, cabe aos aliados locais trabalhar com suas bases para conquistar votos para o postulantes ao Planalto de sua preferência. As chances de êxito aumentam quando tal papel é desempenhado por um candidato a governador, que costuma visitar mais pontos do estado e, na maioria das vezes, possui mais influência do que um político que disputará um cago no Legislativo, por exemplo.
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