Em sessão do STF na quarta-feira, Alexandre de Moraes comentava a utilidade de interceptações telefônicas para investigações, na era do WhatsApp e do Telegram. O ministro afirmou que as gravações de ligações se tornaram “inúteis de prova”, porque, hoje, “tem que ser muito amador para ser capturado em interceptação telefônica”.
O magistrado, no entanto, foi gravado pela Polícia Federal, com autorização do STJ, numa ligação feita em 2015.
O áudio, obtido e revelado pelos jornalistas Camila Mattoso e Fábio Fabrini, em 2019, mostra Moraes tranquilizando um desembargador investigado num processo que poderia afastá-lo do cargo.
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