Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
img

Brasil praticamente legaliza corrupção, diz executivo da Transparência Internacional; Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Chefe da ONG no Brasil vê desmanche de políticas pós-Lava Jato e questiona ampliação do fundão eleitoral para R$ 5 bilhões. Bruno Brandão, representante no Brasil da ONG Transparência Internacional fala durante audiência na CCJ do Senado Para Celebrar o dia Internacional de Combate a Corrupção. - Antonio Cruz - 4.dez.18/ Agência Brasil

 

 

A elevação do financiamento público aos partidos e o afrouxamento de controles sobre eles geram uma situação de corrupção “quase legalizada” no país, afirma o chefe no Brasil da Transparência Internacional, Bruno Brandão.

O braço brasileiro da ONG divulgou no último dia 9 um documento pedindo que organismos estrangeiros pressionem para que o país reveja o que chama de retrocessos institucionais, frisando a questão anticorrupção.

O documento cita, por exemplo, a ampliação do fundo eleitoral público deste ano para R$ 5 bilhões e a falta de transparência nos gastos e de mecanismos de prestação de contas.

No ano passado, a reformulação da Lei de Improbidade Administrativa, aprovada no Congresso, estabeleceu que os partidos não podem mais ser processados com base nessa legislação. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tentou ainda fazer uma megarreforma no Código Eleitoral, que foi travada no Senado.

Leia mais na Folha de São Paulo