Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Primeiro medalhista do boxe brasileiro acusa COI de racismo estrutural; Folha de São Paulo

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Servílio de Oliveira, bronze em 1968, diz que retirada do esporte dos Jogos prejudica atletas negros. Servílio exibe sua medalha dos Jogos de 1968 - Rodolfo Stipp Martino - 19.out.18/Folhapress

Prestes a completar 74 anos, Servílio de Oliveira ainda luta. Primeiro medalhista olímpico do boxe brasileiro, ele não tem muita paciência para discutir os motivos que levaram o COI (Comitê Olímpico Internacional) a excluir a modalidade do programa olímpico a partir dos Jogos de 2028, em Los Angeles.

Para o pugilista que conquistou o bronze nos Jogos do México, em 1968, trata-se de racismo.

“Ao tirar o boxe, o COI pune o atleta. E quem pratica o esporte são as pessoas menos favorecidas e negros. É racismo estrutural”, diz o ex-atleta à Folha.

A decisão ocorreu meses após o Brasil ter obtido seu melhor resultado na história da competição. No masculino, conquistou uma medalha de ouro (Hebert Conceição) e uma de bronze (Abner Teixiera). No feminino, foi prata com Beatriz Ferreira.

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