A emoção com que o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, defendeu o presidente Bolsonaro chamou a atenção de empresários que jantaram com ele na noite de quinta-feira, em São Paulo. No evento da Esfera Brasil, Marinho embargou a voz ao falar do chefe, que classificou como “homem rude”, “que não tem a finesse”, mas o “maior patriota” que conheceu. Marinho deixa a pasta no fim do mês para concorrer a uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Norte.
— Às vezes, nós nos sentimos agredidos por uma palavra mal colocada. Mas eu me sinto mais agredido quando sou roubado, enganado. Quando vejo meu país assaltado e corrompido — disse Marinho.
Em referência velada ao PT, Marinho disse que parece que as pessoas “têm saudade dos líderes pretéritos, que eram acusados de propinoduto, de assaltar as estatais, de aparelhar o Estado brasileiro, de corromper as pessoas, de andar com dólares na cueca, de terem apartamentos apreendidos com milhões de reais de origem ilícita, de terem tesoureiros de seus partidos presos“. O ministro, no entanto, não mencionou o caso a rachadinhas envolvendo o senador Flávio Bolsonaro ou o escândalo do orçamento secreto, alvo de investigação da Polícia Federal.
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