Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Lei das fake news que atinge Telegram opõe Lira e líder de Bolsonaro; Folha de São Paulo

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Presidente da Câmara diz que assunto é prioritário e fala em interesses contrários de big techs; já Ricardo Barros minimiza urgência. Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos do Congresso - Pedro Ladeira/Folhapress

 

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o líder do governo na Casa, deputado Ricardo Barros (PP-PR), têm externado posições divergentes sobre a prioridade a ser dada pelos deputados ao projeto que busca combater a disseminação de notícias falsas no país.

Um dos objetivos do texto é enquadrar o Telegram, visto como uma das principais preocupações para as eleições de 2022 devido à falta de controles na disseminação de fake news.

Na última quinta-feira (17), Lira e Barros foram questionados sobre a votação do requerimento de urgência da proposta, o primeiro passo para que ela seja apreciada pelo plenário de deputados.

Barros, que se reuniu com o relator do projeto, deputado Orlando Silva (PC do B-SP), afirmou que o texto que trata da disseminação de fake news “não é a prioridade agora” e que a Câmara poderia até votar a urgência, “mas não é o caso.”

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