O país dos solos férteis, abençoado por reservas minerais, com fartura de água e um povo dedicado e amigável. Esse é o retrato do Brasil visto por Plínio Nastari, Ph.D. em economia agrícola, fundador da Datagro, consultoria agrícola independente, que produz análises e dados primários sobre as principais commodities agrícolas brasileiras, atuando há 37 anos junto ao setor privado e público.
Dono de um currículo quilométrico e grande referência do setor, o professor não tem dúvida do potencial brasileiro, mas guarda suas convicções sobre a inércia brasileira — sobretudo quando o tema é biocombustíveis. “Sou muito otimista com o Brasil. Mas acho que o Brasil cresce à noite, quando os políticos estão dormindo. Porque eles acordam de manhã e fazem tudo para que algumas coisas não andem com a rapidez que deveriam.”
Plínio Nastari acredita que o agro, em geral, é uma das grandes forças brasileiras. “A gente só precisa criar políticas públicas que sejam enxutas — tigre, não elefante — que levem a ação do setor privado à direção mais eficiente, recomendável para explorar esse potencial”, diz.
Leia mais no Correio Braziliense