Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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Sancionar Putin ou punir os russos? Multinacionais enfrentam dilema de partir ou não da Rússia; RFI

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O mercado russo é o segundo maior da fabricante Renault, atrás apenas da própria França. Na foto, loja da marca em São Petebusgo. REUTERS - REUTERS PHOTOGRAPHER

 

 

A guerra na Ucrânia coloca sob pressão as empresas internacionais que atuam na Rússia, incitadas a cessar suas atividades em represália ao conflito. Não é diferente com as companhias francesas, algumas delas entre as mais conhecidas do mundo, como a montadora Renault, a alimentícia Danone ou a loja de construção e decoração Leroy Merlin.

O tema ocupa as capas dos principais jornais franceses nesta sexta-feira (25). Na primeira página do Parisien, “Partir ou ficar: o dilema dos grandes grupos franceses instalados na Rússia”, pressionados pela opinião pública e os apelos de boicote mundo afora. “O pesadelo russo” é a manchete de Les Echos, ao resumir o embaraço das multinacionais, pegas de surpresa pelo conflito.

O mercado russo é o segundo maior da fabricante Renault, atrás apenas da própria França. Mas depois do apelo emocionado do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky diante do Parlamento francês, na quarta-feira (23), para que as empresas do país deixassem a Rússia, ficou cada vez mais insustentável para elas ignorarem a situação.

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