Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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Guerra força verdes alemães a redefinirem prioridades; Deutsche Welle

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Antiguerra, antinuclear, pró-planeta: os tempos estão duros para o Partido Verde alemão se manter fiel a todos os seus princípios. No governo em meio a megacrise, ele se vê diante de decisões envolvendo energia e armas. Líder verde Ricarda Lang: "É um soco no estômago" Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance

 

 

Não é fácil ser verde. Por estes dias, ninguém sente isso tão nitidamente quanto o ex-copresidente do partido ambientalista Robert Habeck. Na qualidade de ministro da Economia e Ação Climática da Alemanha, sua tarefa é supervisionar as exportações de armamentos e garantir o abastecimento de energia para o próprio país.

Suas enormes responsabilidades o transformam numa figura central da “Zeitenwende”(virada de época) alemã, termo que o chanceler federal Olaf Scholz usou para definir o impacto que a invasão da Ucrânia pela Rússia tem sobre a política externa do país e sua posição no mundo.

O Partido Verde entrou para o governo de coalizão em 2021 prometendo dar fim à procrastinação no combate à mudança climática, típica da era de Angela Merkel. Suas aspirações foram um pouco abafadas durante as negociações de coalizão com os partidos Social-Democrata (SPD) e Liberal Democrático (FDP). Ainda assim, conseguiram antecipar o abandono da energia de carvão mineral de 2038 para “idealmente” 2030, e da neutralidade carbônica de 2050 para 2045.

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