Um dia antes do sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2022, uma cena chamou a atenção em pleno Congresso da Fifa realizado em Doha, no Catar, nesta quinta-feira (31). A presidente da Federação de Futebol da Noruega (NFF), Lise Klaveness, foi ao palco durante o evento e fez críticas ao país-sede da competição, citando os problemas de direitos humanos, as mortes de trabalhadores nas construções dos estádios e a questão dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+.
O discurso forte da dirigente, que cobrou a Fifa, foi um choque para muitos que estavam presentes no auditório, entre eles o presidente da entidade que comanda o futebol mundial, Gianni Infantino, e cerca de 600 dirigentes das 211 associações nacionais de futebol.
“Em 2010, a Fifa decidiu quem organizaria esta Copa do Mundo de uma maneira inaceitável e com consequências inaceitáveis”,disse Lise Klaveness. “Direitos humanos e democracia não estavam no time titular até muitos anos depois. Esses direitos básicos foram deixados na reserva. A Fifa abordou essas questões posteriormente, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido”, acrescentou.
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