Ainda poucos anos atrás, uma frase provocadora do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, tinha o potencial de causar celeuma em nível europeu. Foi quando ele anunciou seu conceito de um “Estado não iliberal”. Era grande o temor de que seu autoritarismo conservador de direita-nacionalista fosse fazer escola e minar progressivamente a União Europeia.
De lá para cá, quase ninguém do bloco europeu se ocupa seriamente de Orbán. Sua relevância na política externa basicamente se restringe ao poder de veto que ele aplica em Bruxelas, em geral de maneira destrutiva.
O Partido Popular Europeu (PPE) praticamente expulsou o Fidesz do premiê em 2021, e desde então ele e sua legenda buscam, sem êxito, um novo lar político na UE. Com seu curso tortuoso entre o Leste e o Ocidente e seu posicionamento pró-Vladimir Putin, Orbán se isolou.
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