O Papa Francisco anunciou, neste sábado (2), que planeja visitar a capital ucraniana, Kiev, uma missão diplomática pela paz. Questionado por um jornalista no avião em que viajou para um giro de dois dias à Ilha de Malta, o líder da Igreja Católica comentou sobre o convite feito pelo presidente Volodymyr Zelensky e por autoridades religiosas da Ucrânia, afirmando que uma visita a ex-república soviética invadida pela Rússia está dentro de seus planos para um futuro próximo, sem indicar uma data.
Em um discurso proferido no palácio presidencial de Valeta, capital de Malta, diante do presidente George Vella e do corpo diplomático, o papa não mediu palavras. Francisco pediu “uma resposta massiva e global” da comunidade internacional diante do agravamento da “emergência migratória” em razão da guerra na Ucrânia, conflito fomentado, de acordo com ele, por “algum poderoso tristemente preso às pretensões anacrônicas de interesses nacionalistas”. O papa referiu-se ao “vento gelado da guerra” vindo da “Europa Oriental”, em uma clara referência ao presidente russo Vladimir Putin, mas sem nomeá-lo.
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