Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Governo cita ‘ameaça à segurança’ de Bolsonaro e mantém sigilo sobre visitas de Valdemar ao Planalto; O Estado de São Paulo

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‘Estadão’ solicitou os registros do palácio relativos ao chefe do PL, mas Gabinete de Segurança Institucional negou o pedido. Bolsonaro e Valdemar Costa Neto; dados sobre presença de dirigente no Planalto têm acesso restrito. Foto: PL

 

 

O governo alegou risco à segurança do presidente da República como justificativa para manter em sigilo as visitas ao Palácio do Planalto feitas por Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Jair Bolsonaro. Alçado à condição de assessore informal do presidente desde que Bolsonaro se filiou à legenda, o dirigente passou a ter suas incursões no prédio consideradas de acesso restrito.

Valdemar já foi condenado no processo do mensalão, esquema de corrupção na gestão petista, e hoje tem poder no governo de Bolsonaro, com direito a indicação de cargos estratégicos e interferência na liberação de recursos federais. Ele apadrinhou a nomeação da então ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e do diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento à Educação (FNDE) Garigham Amarante Pinto, responsável pela licitação de ônibus escolar com sobrepreço de R$ 732 milhões, revelada pelo Estadão.

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