Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Oposição cobra investigação sobre áudio de irmã de ex-PM que cita Planalto; Folha de São Paulo

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Presidente do PT chama caso de 'gravíssimo', e Boulos fala em 'queima de arquivo'. Adriano Magalhães da Nóbrega era acusado de chefiar grupo de matadores de aluguel - Divulgação - 16.mai.19/Polícia Civil

 

Políticos de oposição ao governo Jair Bolsonaro (PL) cobraram explicações nesta quarta-feira (6) sobre uma escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro há dois anos que mostra uma irmã do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega acusando o Palácio do Planalto de oferecer cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão.

Na gravação revelada pela Folha, Daniela Magalhães da Nóbrega afirma a uma tia, dois dias após a morte do irmão em uma operação policial na Bahia, que ele soube de uma reunião envolvendo seu nome no palácio e do desejo de que se tornasse um “arquivo morto”.

Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal pelo Paraná, afirmou que o caso é “gravíssimo”. O mesmo termo foi utilizado por outra aliada do ex-presidente Lula, Manuela D´Ávila (PC do B), que foi candidata à vice-presidente na chapa de Fernando Haddad nas eleições de 2018.

Guilherme Boulos, do PSOL, referiu-se ao caso como “queima de arquivo”. “Irmã de miliciano ligado a Bolsonaro fala que o governo ofereceu cargos em troca de seu assassinato”, disse Boulos.

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