Cargas paradas nos portos há quase três meses. Navios sem espaço para desembarcar mercadorias. A operação-padrão dos auditores da Receita Federal tem travado a importação de insumos e prejudicado a produção de produtos que vão desde o pãozinho ao sabão em pó.
Levantamento do Instituto Brasileiro de Comércio Internacional e Investimento (IBCI) mostra que o movimento dos servidores elevou de cinco para 20 dias o prazo médio para desembaraço de cargas importadas via portos e aeroportos do Brasil. Os dados constam em carta que será encaminhada nesta quarta-feira, 13, para o ministro da Economia, Paulo Guedes, obtida pelo Estadão/Broadcast.
Apoiado por empresas multinacionais como Nestlé (alimentos e bebidas) e Unilever (alimentos e produtos de higiene), o documento faz um apelo ao governo para que a situação seja tratada “com a devida seriedade” e resolvida para evitar um “efeito dominó” na economia brasileira.
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