Se for eleita presidente da França no próximo domingo, Marine Le Pen, candidata da direita radical que disputa o segundo turno contra o presidente Emmanuel Macron, promete dar uma guinada na política externa do país.
Apesar de Le Pen ter abandonado oficialmente a promessa de saída da França da União Europeia (Frexit) e da zona do euro, que integrava seu programa na eleição presidencial de 2017, ela propõe medidas que violam regras e acordos do bloco europeu e que podem provocar uma séria crise no continente. A tal ponto que seus projetos na área internacional estão sendo chamados de “Frexit light” por críticos.
Uma eventual vitória de Le Pen no domingo, embora as pesquisas apontem vantagem para o presidente Macron, também teria impacto direto em países fora da Europa, como o Brasil, já que a candidata do Rassemblement National (ex-Frente Nacional) quer retirar a agricultura de todos os acordos de livre comércio e proibir a importação de produtos agrícolas que poderiam ser cultivados na França.
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