Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Subsídio para o Plano Safra se esgota e governo tenta contornar falta de recursos

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Equipe econômica corre contra o tempo para abrir espaço no Orçamento a fim de bancar juros mais baixos no Plano Safra 2022/2023, principal fonte de crédito para os produtores. Falta de recursos para subsídios pode elevar custos dos produtores rurais em um momento de preços de alimentos já elevados. Foto: Epitácio Pessoa/Estadão

 

 

Para bancar o crédito aos agricultores no Plano Safra no segundo semestre, o governo federal tem o desafio de encontrar no Orçamento uma nova fonte de recursos. Com a escalada da alta dos juros, todo o dinheiro previsto para o programa neste ano foi utilizado no primeiro semestre e o caixa para a segunda metade do ano está zerado. A expectativa dos produtores é de um incremento de R$ 9 bilhões nos recursos previstos para bancar os juros na safra 22/23. Para resolver o problema deste ano, a equipe econômica quer negociar um aumento nas taxas de financiamento.

Agora, o governo corre contra o tempo não só para negociar até junho novos termos com os produtores, como busca espaço no Orçamento e, sobretudo, no teto de gastos (a regra que limita o crescimento das despesas à inflação) para viabilizar a safra. Fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast avaliam que a única alternativa seria um remanejo, já que um crédito extraordinário, ou seja, recursos fora do teto de gastos, seria inviável nessa situação.

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