A pré-campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) já está colocando em prática ações para tentar reduzir a rejeição do atual mandatário do país entre dois setores relevantes do eleitorado: as mulheres e os jovens. Os articuladores políticos do titular chefe do Executivo federal avaliam que ele precisa ganhar votos desses públicos para ameaçar a vantagem do oponente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas e se tornar mais competitivo.
A missão é considerada fundamental, porque as mulheres são a maioria absoluta do eleitorado. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após o fechamento do cadastro de votantes, o público feminino ampliou a frente que tinha em 2018 de 51% para 53% do total de votantes. São 8,5 milhões de títulos a mais.
E elas, de acordo com as sondagens, resistem mais a Bolsonaro do que a média do conjunto de eleitores. Levantamento XP/Ipespe divulgado nessa sexta-feira (6/5) mostrou que, no cenário global, Lula lidera com 44% (um ponto a menos do que duas semanas atrás), e Bolsonaro o segue com 31% das intenções de voto. Já entre as eleitoras, a vantagem do petista se amplia para um placar de 47% a 25%.
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