A polenta é o prato regional que melhor identifique, na culinária, a herança deixada pela marcante presença do povo italiano na Serra. É justamente num dos municípios que mais preservam esse legado, Monte Belo do Sul, que a polenta ganha um festival gastronômico para exaltá-la como uma espécie de patrimônio imaterial da região. Entre os dias 21 e 22 de maio, o pequeno município promove a 11ª edição do ‘Polentaço’, um evento gastronômico em que os sabores mesclam-se a atrativos culturais para alimentar corpo e alma.
No coração da cidade, a Praça Padre José Ferlin, os grandes atrativos do Polentaço gravitam em torno, claro, da tradicional mistura de farinha de milho, água e sal. Dois deles são marcantes e dignos de figurarem em rankings de raras estatísticas mundiais. Um é o tombo da polenta, ou seja, o momento em que ela deixa o tacho gigante, após estar pronta, para ser colocada sobre um enorme recipiente. São 800 quilos de polenta virados na hora. Logo depois, em porções, o prato é oferecido gratuitamente com molho para os visitantes — na última edição, em 2019, foram distribuídas mais de 4 mil delas.
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