Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Sócio do Embarcadero fala em prejuízo e sugere revisão de contrato com o Estado, por Pedro Nakamura/Matinal

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O Olivas no Cais é um evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) em parceria com o Cais Embarcadero, local das atividades. Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

 

 

Um dos mais recentes pontos turísticos de Porto Alegre, localizado no trecho do Cais Mauá entre a Usina do Gasômetro e o armazém A7, o Cais Embarcadero está dando prejuízo, de acordo com um dos sócios, que já acena questionar o montante anual acertado no contrato de outorga com o Governo do Estado. O empreendimento é uma sociedade entre as empresas DC Set e Tornak.

Proposto inicialmente como parte do antigo projeto para o Cais Mauá, que foi rescindido pelo Governo do Estado em 2019 após atrasos e fraudes, o Embarcadero recebeu a outorga do espaço sob dispensa de licitação em janeiro de 2021, com vigência até 2026. O valor para o uso do espaço é de R$ 523 mil anuais, o equivalente a cerca de 40% das receitas do Embarcadero, conforme estimativas do contrato assinado, que o publicitário Eugênio Corrêa, executivo da DC Set e diretor do espaço, indicou que gostaria de revisar: “No momento, (o Embarcadero) está dando até prejuízo. Mas nós tentamos fazer empatar”, revelou, em entrevista ao Matinal.

Corrêa explica que, para baratear valores para o consumidor final, seriam necessários subsídios. “A operação é delicada para manter o espaço limpo e seguro. Temos que ter um ponto de equilíbrio financeiro para o investimento feito aqui, que foi privado, ser recuperado”, disse.

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