Pelo menos dois parlamentares da oposição que já criticaram publicamente o orçamento secreto, por meio do qual congressistas destinaram recursos da União sem serem identificados, fizem indicações via emendas de relator, como também é conhecido o instrumento de repasse de verbas sem transparência. São eles o petista Humberto Costa (PE), que indicou R$ 15 milhões, e o deputado federal pelo PDT de Minas Gerais, Mario Heringer, responsável pela destinação de R$ 6,5 milhões.
Um dos senadores mais combativos da Casa, Humberto Costa (PT-PE) se manifestou em ao menos seis ocasiões para criticar o orçamento secreto. A assessoria de imprensa do parlamentar afirma, porém, que o montante indicado pelo petista jamais foi executado.
Em 9 de maio do ano passado, Costa criticou o que chamou de “nova política de Bolsonaro” de distribuir “R$ 3 bilhões para aliados por debaixo dos panos num esquema que envolve um orçamento secreto para fins suspeitos”. Em novembro, comemorou a decisão liminar da ministra Rosa Weber de suspender as execuções das emendas de relator: “É uma vitória do interesse público contra a barganha”, pontuou na ocasião.
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