Com as eleições de 2022 cada vez mais próximas, os pré-candidatos já demonstram preocupação com as estratégias de Comunicação para o pleito. Exemplo disso é o senador Luis Carlos Heinze, que concorrerá ao governo do Rio Grande do Sul pelo Partido Progressista (PP), e confiou na Euro para a elaboração da sua campanha. Em conversa com a reportagem de Coletiva.net, o CEO da agência, Arthur Lencina, contou que é responsável por liderar uma das frentes do projeto, ao lado de Samir Salimen e Vicente Muguerza.
O executivo ainda ressaltou que o trabalho de Marketing Político e Eleitoral da Euro é pautado na atuação em equipe. “O Samir faz o relacionamento com os veículos de Comunicação e Mídias, enquanto o Vicente é o responsável por ações de Estratégia e Planejamento”, explicou Arthur. Por sua vez, o CEO é quem assume as estratégias de digital e campanha, além de contar com a equipe operacional na retaguarda. “As eleições precisam ser um trabalho em conjunto, tanto do pré-candidato, quanto da equipe que está com ele”, pontuou.
Esta é a primeira vez que a Euro presta serviços ao parlamentar. “Fomos indicados a ele pelo nosso trabalho nas últimas eleições”, afirmou Arthur. Ainda assim, apesar da experiência prévia ser um bônus, o CEO entende que cada pleito é diferente. “Acredito que o maior desafio de hoje é executar um crossmedia exemplar e fazer com que o conteúdo digital converse de maneira adequada com o off-line”, ponderou. Além disso, o executivo considera importante fazer com que as pessoas voltem a acreditar nas notícias sobre política. “Tivemos muitas fake news, de todos os lados, e o próprio Heinze já foi vítima”, relatou.
Arthur ainda destacou como uma grande oportunidade poder desenvolver a campanha de um parlamentar que, segundo ele, já realizou muitas entregas. “Por isso, nosso objetivo é apresentar todo o trabalho do senador Luiz Carlos Heinze ao longo dos últimos anos”, afirmou. Em relação à descrença da população no sistema político, o CEO apontou que o papel da Comunicação é mostrar que a política é um meio, e não um fim. “Muita gente vota sem conhecer os candidatos ou as propostas. Então não dá pra colocar tudo na conta da Comunicação, quando o problema vem da base”, finalizou.