Em prisão domiciliar, Roberto Jefferson elevou o tom em nota encaminhada ao diretório nacional do PTB e interpretada por correligionários como um recado tanto a integrantes da sigla como a Jair Bolsonaro e até aos ministros do STF. Dirigentes do partido avaliam que se caminha para um rompimento dele com o presidente da República.
No texto, Jefferson sugere que os “traidores” não devem ser perdoados e afirma que “os tiranos vencem quando nos impõem a auto-censura comum aos pusilânimes”. Impregnado por citações bíblicas, ironizou integrante do Supremo, citando nominalmente Alexandre de Moraes – a quem se referiu como Xandão -, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.
“Ai meu Deus, o que o Xandão pode pensar, falar ou fazer?! Ai meu Deus, que medo do Fachin! Ai meu Deus, que medo do Barroso! Quem agir assim contaminou-se com o vírus da paúra e da covardia”, escreveu Jefferson.
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