Em meio à disparada da inflação, os dois pré-candidatos à Presidência da República mais bem colocados nas pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), aceleraram a divulgação de suas principais propostas para a área econômica. Enquanto Lula fala em revogar o teto de gastos e a reforma trabalhista, Bolsonaro aposta em aprofundar agendas do ministro da Economia, Paulo Guedes — quadro que ele garante manter num eventual segundo mandato —, com privatizações e criação de um fundo para aumentar investimentos em infraestrutura e programas de transferência de renda.
A coordenação da pré-campanha de Lula e Geraldo Alckmin (PSB) apresentou as diretrizes para a elaboração do programa de governo aos sete partidos que devem compor a coligação (PT, PCdoB, PV, PSOL, PSB, Solidariedade e Rede). Com 90 itens, o documento propõe a revogação da reforma trabalhista, sem a retomada do imposto sindical, além do fim do teto de gastos. As duas medidas foram implantadas pelo governo Michel Temer (MDB).
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