Um em cada quatro postos de trabalho está vinculado à economia criativa em Porto Alegre. O município é a capital com maior proporção de empregos formais ligados ao segmento no país. Os mais de 100 mil postos nos setores da cultura, criatividade, conhecimento e inovação representam 11,9% do total dos empregos formais da cidade, percentual que coloca a Capital gaúcha à frente de Florianópolis (11,7%), São Paulo (11,6%) e Rio de Janeiro (10,9%).
As informações sobre a economia criativa constam no estudo Elementos para a análise da economia criativa em Porto Alegre, divulgado nesta quarta-feira, 15, pelo Governo do Estado. O material faz parte da parceria do Estado com a prefeitura, por meio do Departamento de Economia e Estatística (DEE/SPGG). O objetivo é usar os indicadores para programas de políticas públicas.
“Os números demonstram a importância deste setor para Porto Alegre, que ainda tem muito a desenvolver. Estamos no caminho certo apostando em qualificação na área da economia criativa, além de incentivos fiscais e redução de impostos para o setor de eventos e empresas de inovação e tecnologia, como o Programa Creative”, afirma o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Vicente Perrone.
O estudo completo traz novos dados relativos à movimentação financeira resultantes do conjunto de 92 atividades vinculadas a oito segmentos da economia gaúcha, que agrupa áreas como arquitetura, design e moda, TI e software, publicidade, artes visuais, audiovisual e setores ligados ao mercado editorial, pesquisa e patrimônio.
Criativos – Porto Alegre concentra um em cada cinco empreendimentos criativos do Estado. Quanto ao número de empresas, as atividades ligadas à economia criativa correspondiam a 14% do total de empreendimentos da cidade em 2019, conforme o Cadastro de Empresas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quanto à remuneração, a média dos rendimentos dos trabalhadores assalariados nos distintos setores da economia criativa era, em 2019, de R$ 3.471,00 em Porto Alegre.
A secretária estadual da Cultura, Beatriz Araujo, destaca a importância de projetos para desenvolver o segmento. “As políticas públicas e os investimentos na economia criativa são vitais para garantir a retomada dos empregos em setores altamente prejudicados pela pandemia”, diz.
PrefPoa