Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Promovida, juíza que impediu criança de 11 anos estuprada de fazer aborto deixa o caso, por Rayssa Motta/O Estado de São Paulo

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Medida administrativa, que implicou na transferência de Joana Ribeiro Zimmer, estava prevista antes da repercussão do caso. Juíza foi promovida pelo Órgão Especial do Tribunal de Santa Catarina. Foto: Solon Soares/Agência Alesc

 

 

A juíza Joana Ribeiro Zimmer, que impediu uma menina de 11 anos de fazer um aborto após ter sido estuprada, deixou o caso. A interrupção da gravidez em casos de violência sexual está prevista em lei.

A magistrada foi promovida e transferida de cidade. A promoção foi confirmada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) no último dia 15 – antes, portanto, da repercussão do caso. Desde a última sexta-feira, 17, ela não faz mais parte da comarca de Tijucas, onde corre o processo.

A criança chegou ao Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com 22 semanas de gestação. A equipe médica se recusou a fazer o aborto.

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