Durante audiência pública, ontem, na Câmara dos Deputados, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, reforçou posição contrária ao congelamento de preços dos combustíveis. E, apesar de tecer críticas ao modelo de precificação da estatal, declarando-se a favor da privatização, ele afirmou que não existe a possibilidade de haver intervenção federal na política da empresa.
“É fundamental deixar muito claro para todos: o governo federal não tem como interferir na política de preços da Petrobras. Os normativos legais, hoje, impedem qualquer intervenção, de quem quer que seja”, declarou o ministro. Sachsida frisou que os preços são uma decisão da empresa. “Parte dessa governança é importante, não podemos jogar toda uma história fora.”
A Petrobras usa o Preço de Paridade de Importação (PPI) para definir o valor que cobra dos distribuidores, considerando o preço dos combustíveis praticado no mercado internacional, os custos logísticos de trazê-los ao Brasil e uma margem para remunerar os riscos da operação. Como o preço no mercado internacional é em dólares, a cotação da moeda também influencia o cálculo.
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