Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Pastor lobista e advogado ‘infiltrado’ no MEC se hospedaram 10 vezes no mesmo hotel apontado como QG de negociação de propinas, por Rayssa Motta, Julia Affonso e Pepita Ortega/O Estado de São Paulo

Detalhes Notícia
Levantamento da PF mostra que registros começam em agosto de 2020, cerca de um mês após o ex-ministro Milton Ribeiro assumir o Ministério da Educação, e terminam em março deste ano, quando o 'Estadão' revelou o gabinete paralelo. O então ministro Milton Ribeiro aparece ao lado dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Foto: Catarina Chaves/MEC

 

 

A investigação da Polícia Federal (PF) sobre o gabinete paralelo de pastores lobistas no Ministério da Educação (MEC) mostrou que o advogado Luciano Musse, ex-gerente de projetos na Secretaria Executiva da Pasta, e o pastor Arilton Moura se hospedaram pelo menos dez vezes no hotel Grand Bittar, em Brasília, em datas coincidentes.

O advogado foi infiltrado pelos pastores no MEC e passou quase um ano no cargo. O hotel era usado para negociações de verbas federais com prefeitos, como revelou a Folha de São Paulo.

A análise nos arquivos do hotel mostrou um total de 63 hospedagens no nome de Arilton Moura e 29 no nome dele Luciano Musse desde 2020. Os investigadores também encontraram um check-in do pastor Gilmar Santos.

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