Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Pequenas cervejarias movimentam economia local no Rio Grande do Sul, por Ludimila Honorato/O Estado de São Paulo

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Com modelos de atuação distintos, negócios transformam o espaço do entorno, atraem novos públicos e contribuem para o turismo na região. Rafael Diefenthaler, um dos sócios da cervejaria 4beer que está em processo de expansão por meio de franquias. Foto: Marcos Nagelstein

 

 

O Rio Grande do Sul, um dos principais polos cervejeiros do Brasil, concentra nove dos dez municípios com maior densidade de habitantes por cervejarias. O Estado é o segundo com maior número de estabelecimentos registrados (258) no País, ficando atrás de São Paulo (285), segundo o Anuário da Cerveja 2020, divulgado pelo Ministério da Agricultura. Um diferencial da indústria gaúcha é o fomento ao empreendedorismo, produção e distribuição regionais, o que movimenta a economia local.

A inserção e disseminação do produto na região é uma herança trazida por imigrantes alemães ao Sul do País. Na capital gaúcha e arredores, à medida que a comunidade cervejeira se estabelecia, houve necessidade de formalizar a atividade assim como fazê-la crescer, o que contou com o apoio e orientação do Sebrae-RS.

Em 2015, o serviço local de apoio às micro e pequenas empresas iniciou um projeto para desenvolver 36 microcervejarias artesanais. Cursos e oficinas de gestão, marketing e finanças, além de consultorias para trocas de experiências, estimularam os negócios. Hoje, eles caminham com atuações distintas, planos de expansão e um ponto em comum: o amor por servir um bom chope gelado e uma cerveja que aguça os sentidos.

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