As acusações de assédio sexual envolvendo o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães, aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro (PL), devem ter um efeito moderado sobre o eleitorado feminino, avalia a cientista social Débora Messenberg, do Instituto de Ciências Sociais da UnB (Universidade de Brasília).
O caso gera constrangimento e reforça a aversão a Bolsonaro já observada em parte desse eleitorado. Porém, entre as eleitoras que ainda compõem os cerca de 30% que sustentam apoio ao presidente, pouco deve mudar, diz a pesquisadora em entrevista à Folha.
“Para aquelas mulheres que até agora não deixaram de aderir aos princípios morais que supostamente o Bolsonaro defende ou a que elas efetivamente se alinham, acho que isso não será tão dramático.”
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