Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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Eleitora fiel de Bolsonaro não deve ser afetada por acusações de assédio, diz pesquisadora, por Fernanda Brigatti/Folha de São Paulo

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Caso pode afetar, porém, parcela de indecisos, avalia Débora Messenberg, da UnB. O presidente Jair Bolsonaro e Pedro Guimarães, presidente da Caixa - Pedro Ladeira-13.set.21/Folhapress

 

 

As acusações de assédio sexual envolvendo o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães, aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro (PL), devem ter um efeito moderado sobre o eleitorado feminino, avalia a cientista social Débora Messenberg, do Instituto de Ciências Sociais da UnB (Universidade de Brasília).

O caso gera constrangimento e reforça a aversão a Bolsonaro já observada em parte desse eleitorado. Porém, entre as eleitoras que ainda compõem os cerca de 30% que sustentam apoio ao presidente, pouco deve mudar, diz a pesquisadora em entrevista à Folha.

“Para aquelas mulheres que até agora não deixaram de aderir aos princípios morais que supostamente o Bolsonaro defende ou a que elas efetivamente se alinham, acho que isso não será tão dramático.”

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