Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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As mulheres presas nos EUA por sofrerem aborto espontâneo; BBC

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Estudos mostram que mulheres negras são mais afetadas pela criminalização do aborto CRÉDITO,GETTY IMAGES

 

 

Mesmo antes de a Suprema Corte americana, na semana passada, anular a decisão que havia tornado legal a interrupção da gravidez, muitas mulheres nos EUA enfrentaram prisão, processos e condenações ao sofrer abortos espontâneos ou terem bebês natimortos — acusadas de “cometerem crimes contra seus fetos”.

Em abril passado, a americana Lizelle Herrera, que tinha acabado de perder um bebê, foi presa e acusada de fazer um aborto em sua casa, no Estado do Texas. Alguns meses antes, Brittney Poolaw foi condenada a quatro anos de prisão por “homicídio culposo” depois de abortar espontaneamente no Estado de Oklahoma. Chelsea Becker, que tinha um vício em drogas, ficou presa no Estado da Califórnia por 16 meses após gerar um bebê natimorto. E em 2015, Purvi Patel foi condenada a 20 anos de prisão em Indiana por “feticídio” depois de procurar atendimento médico após um aborto espontâneo. E elas não são as únicas.

Os Estados Unidos são um dos países do continente americano onde mais mulheres são presas por crimes associados à gravidez, segundo dados da entidade NAPW (National Advocates of Pregnant Women, ou defensoras nacionais das mulheres grávidas, em inglês).

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