A Câmara Municipal de Porto Alegre abriga até o dia 22 de julho a exposição “Centenário da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana – Octavio, O Civil entre os Tenentes”. A mostra, que se fundamenta na pesquisa de seis anos que resultou no livro “Octavio, O Civil dos 18 do Forte de Copacabana”, de Afonso Licks, constitui-se numa estrutura em oito painéis, além de dois objetos cenográficos e uma tela de TV. O conjunto conta a história do único civil, o gaúcho de Quaraí Octavio da Cunha Corrêa, entre os mártires da primeira manifestação do Tenentismo, os 18 que enfrentaram três mil soldados e morreram na caminhada na calçada da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 6 de julho de 1922.
Octavio, gaúcho nascido em Quaraí e envolvido em questões políticas, viveu período de autoexílio em Paris até se fixar no Rio de Janeiro e se aproximar dos jovens oficiais do Exército Brasileiro que conspiraram contra o governo corrupto da política do “Café com Leite”. Movimento este que viria a culminar na Revolução de 1930 que colocou o gaúcho Getúlio Vargas no poder. Octavio estudou em Porto Alegre, onde também foi sepultado no mausoléu da família no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia.
A Exposição está montada na Galeria Clébio Sória, no térreo da Câmara (avenida Loureiro da Silva, 255) e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. O evento tem o apoio do Gabinete do vereador Pedro Ruas (PSOL).
CMPA