A morte do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, após ter sido baleado nesta sexta-feira (08/07) durante um evento de campanha para eleições parlamentares, chocou o mundo e o Japão, uma nação onde o controle de armas de fogo é rígido e a violência armada é bastante rara.
Com uma população de 125 milhões, o país asiático registrou apenas dez casos criminais envolvendo armas de fogo em 2021, os quais resultaram em uma morte e quatro feridos, segundo a polícia. Oito desses casos estavam relacionados a gangues.
Em Tóquio, não houve nenhum incidente, ferimentos ou mortes envolvendo armas de fogo durante o mesmo ano, embora 61 armas tenham sido apreendidas na capital japonesa.
Ainda há incertezas sobre a motivação do ataque contra Abe. A emissora NHK noticiou que o suspeito, identificado como Tetsuya Yamagami, de 41 anos, e que foi detido no local do crime, teria dito à polícia que estava insatisfeito com o ex-chefe de governo e queria matá-lo. Segundo a mídia, o homem serviu ao Exército japonês por três anos, até 2005.
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