A Uber (UBER) tentou fazer lobby com políticos e desrespeitou leis como parte dos esforços para se expandir globalmente de 2013 a 2017, segundo reportagens de jornais como o inglês The Guardian e o francês Le Monde com base em documentos vazados.
A empresa supostamente recebeu assistência de políticos, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron, segundo relatos desses veículos. Os chamados “Arquivos Uber” – baseados em mais de 124.000 documentos compartilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, sem fins lucrativos – cobrem um período de tempo em que o controverso cofundador Travis Kalanick era CEO e detalham até que ponto a empresa procurou se expandir para cidades importantes como Paris.
Em um comunicado divulgado logo após a publicação dos relatórios, a Uber não negou nenhuma das alegações e, em vez disso, concentrou-se nas mudanças que foram feitas desde que Dara Khosrowshahi foi nomeado CEO em 2017.
“Não houve escassez de relatórios sobre os erros do Uber antes de 2017″, disse a empresa com sede em São Francisco em comunicado. “Milhares de histórias foram publicadas, vários livros foram escritos – houve até uma série de TV.”
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