Os casos de violência política e eleitoral registrados no Brasil em 2022 cresceram 23% em relação ao mesmo período de 2020. Naquele ano, em que foram realizadas as eleições municipais, foram contabilizados 174 episódios de janeiro a junho, que incluem ameaças, agressões e atentados contra políticos e seus familiares, assim como o que culminou na morte de guarda municipal petista, neste domingo, em Foz do Iguaçu (PR). Agora, em 2022, já são 214 casos nos primeiros seis meses.
Os números foram registrados pelo Observatório da Violência Política e Eleitoral, formado pelo Grupo de Investigação Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (GIEL/UNIRIO), que monitora a dinâmica e o impacto da violência na democracia brasileira desde janeiro de 2019 com boletins trimestrais. O relatório mais recente mostra que, de abril a junho deste ano, foram contabilizados 101 episódios, o que representa um aumento de 17,4% no número de casos em relação ao mesmo período em 2020.
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