A 10 dias do início do prazo das convenções partidárias que vão oficializar candidatos e coligações para as eleições de 2022, o cenário é de indefinição no RS. Siglas como MDB, PDT, PL, PSB, PSDB, Psol e PT apresentaram pré-candidatos ao governo, mas, até agora, não conseguiram estabelecer seu arco de alianças e, por consequência, a composição completa das chapas majoritárias. O PP foi o único que decidiu, com pré-candidaturas ao governo e ao Senado e indicação do vice do PTB. Por isto, a semana é considerada por integrantes de diferentes legendas como determinante. “Com a decisão do MDB de reafirmar através de sua executiva a opção pela candidatura própria, o cenário ganhou um contorno mais nítido. Então esta semana será de muita conversa”, afirma a pré-candidata do PSD ao Senado e ex-senadora Ana Amélia Lemos.
Com Ana Amélia como sua grande aposta para a eleição, decidido a integrar uma coalizão sem ter candidato ao governo, mas com tempo de TV e recursos cobiçados, o PSD já entabulou conversas com MDB, PSDB, PSB, PDT e PSC. No MDB, onde decisão tomada pela executiva na última sexta-feira deu um fim às especulações de que o partido poderia abrir mão de ter candidatura própria ao governo e, ao invés disto, indicar o vice na chapa do PSDB ou do PL, há um movimento intenso de parte das lideranças nos bastidores para fechar o acordo com o PSD. “Acreditamos tanto no apoio do PSD como em uma grande possibilidade de o PDT vir a indicar o vice. É um quadro que leva nossa candidatura a quase dois minutos na propaganda na TV”, aponta o secretário-adjunto e presidente da Juventude do MDB, Ivan Maurina.
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